O dirigente sindical Lima Júnior foi uma das vítimas da confusão no sindicato |
Do SINPROESEMMA
Um ataque violento ao direito de organização sindical foi registrado na noite da última segunda-feira, 24, no município de Coelho Neto, a 385 quilômetros de São Luís. Os trabalhadores públicos municipais estavam reunidos, em assembleia geral, para comemorar os 23 anos do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais e discutir os problemas da cidade, quando foram surpreendidos por uma manifestação, que teria sido comandada pela prefeitura.
A manifestação tinha como meta jogar os atuais trabalhadores contratados contra os concursados ainda não convocados. Com a invasão, o espaço tornou-se um cenário de violência e sangue, quando os trabalhadores contratados, insuflados por gestores públicos, passaram a agredir fisicamente os candidatos aprovados que participavam da assembleia.
Notícias de blog local dão conta de que o prefeito Soliney Silva foi o primeiro a invadir o local onde os trabalhadores discutiam os problemas da cidade e deu início à confusão. Mães ficaram desesperadas e procuraram proteger seus filhos em banheiros. Câmeras fotográficas e aparelhos celulares foram subtraídos para não permitir que as imagens de violências fossem divulgadas.
O ataque à organização dos trabalhadores só cessou com a chegada da Polícia Militar ao local. Todos os trabalhadores agredidos registraram Boletim de Ocorrência (BO) e também fizeram o exame de corpo delito.
O ataque à organização dos trabalhadores só cessou com a chegada da Polícia Militar ao local. Todos os trabalhadores agredidos registraram Boletim de Ocorrência (BO) e também fizeram o exame de corpo delito.
A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) repudia a atitude irresponsável da gestão municipal. “É um desrespeito ao direito de organização e manifestação dos trabalhadores. A postura desse gestor é inaceitável”, afirma o presidente do Sinproesemma, Júlio Pinheiro.
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