terça-feira, 31 de julho de 2012

Introdução à Teoria do Quase Cristais

Daniel Shechtman anunciou ter descoberto os quase cristais em 1982, motivo pelo qual foi ridicularizado por vários outros cientistas

Do O Estado do Maranhão - 28/07/2012
Daniel Schetman durante apre-
sentação na SBPC ( Foto:
NCN Arquivo/ Pessoal)
Esta semana, na SBPC, o cientista israelense Daniel Schetman apresentou o estudo pelo qual recebeu o Prêmio Nobel de Química de 2011: a descoberta dos quase-cristais , que revolucionou o conceito dos químicos sobre os materiais sólidos. Ele disse: “ Ao longo da vida utilizamos uma série de produtos e objetos que têm os quase-cristais como base de sua matéria e nem percebemos isso”. Ou seja, sendo otimistas, somos quase e nem percebemos. O que, um pouco menos, significa...

Da Revista Virtual P@rtes
 Segundo o autor, tratava-se de um novo material denominado quase cristal. Por outro lado, os cristalógrafos diziam que os quase cristais não passavam de deformações da rede cristalina. Elas seriam causadas por pequenos deslocamentos dos átomos de suas posições regulares, devido a tensões ou tratamento térmico.
Daniel Schetman durante apresentação na SBPC ( Foto: NCN Arquivo/ Pessoal)
Toda essa confusão ocorreu porque, conforme o modelo tradicional, em toda matéria sólida os átomos estavam arranjados dentro de cristais em padrões simétricos que se repetiam periodicamente. No experimento de Shechtman tais padrões formam uma estrutura que se denominou mosaicos aperiódicos e são regulares, seguem regras matemáticas, mas nunca se repetem. Conforme consta na literatura específica, a comunidade científica não deu crédito para as inovações proposta pela referida descoberta. Linus Pauling, duas vezes vencedor do Nobel em Química, afirmou que não havia quase cristais, o que poderia existir era um quase cientista. 

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