O uso da máquina pública sempre foi usada para fins escusos, especialmente em períodos de campanhas eleitorais. Mas, neste ano lá pela cidade de Gonçalves Dias a coisa está cada vez mais séria. De uma só canetada, foram transferidos inúmeros funcionários para sede da municipalidade, mas só foram removidos, depois do compromisso solene de votarem em quem o gestor assim determinar. Num claro, flagrante e irresponsável uso da máquina pública para usufruto e perpetuação do clã no poder. Mas certamente que os gestores tem a resposta na ponta da língua para tais medidas, não é mesmo?
O que justifica tais medidas? Simples! Com a remoção destes funcionários efetivos, cria-se vagas onde eles trabalhavam, logo surge aí a necessidade de fazer contratos, esses últimos, muito mais vantajosos para a campanha eleitoral, haja vista que o contratado além de receber apenas metade de um salário mínimo, ainda fica caladinho com medo de perder o ‘emprego’, principalmente quando este salário atrasa por meses a fio, como costumeiramente tem ocorrido. Além do mais é mais fácil ameaçar eles, ou seja, os votos são certos, dele e da família, que ficam muito agradecidos por tamanha ‘ajuda’.
Estas práticas mesquinhas, ilegais e irresponsáveis só se justificam quando o bem público é colocado em último plano, onde aqueles que usam e abusam do poder querem por meio de velhas e raquíticas políticas se manterem no poder, para poder usar e abusar do roubo aos cofres públicos.
Quem está a frente da empreitada eleitoral, amealhando e arregimentando antecipadamente a tentativa de comprar votos em Gonçalves Dias, aparecem na foto acima.
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